sábado, 23 de outubro de 2010

das coisas que eu gostei nele

Eu gostei dos olhos dele. Do sorriso encantador ao jeito de me olhar. Gostei do seu beijo, do seu cheiro. Da voz mansa, o jeito maroto de andar, de me fazer sorrir... um jeito só dele. Adorei observar seus movimentos corporais, seus gestos... e o modo como ele se empenhava, enquanto me explicava coisas sobre Platão, Aristóteles e Mitologia Grega. Adorei a entonação que só ele usou pra pronunciar: "Cáh?"... E foi tudo tão rápido, que eu nem vi... só senti! E o pôr-do-sol em um dia cinza e frio de São Paulo só vi com ele!



Queria que as "circunstâncias" fossem diferentes.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Como dizia o poeta


Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
 
 
 
Vinicius de Moraes

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estágio

04/10 - Segunda-feira

8h23 – Chego ao prédio da Secretaria de Cultura.

Pela primeira vez na vida estou estagiando, sim comecei um estágio na área em que estou estudando e pela primeira vez na vida sinto que estou no lugar certo... tá , não é “o estágio”, não vou ganhar milhões(pelo contrário) e nem é um lugar de destaque, mas... adorei.

Lugar tranqüilo, com pessoas tranqüilas, finalmente sinto que vou fazer algo que contribua com a sociedade e num Estado com 1 milhão e 300 mil analfabetos, que elegem um também analfabeto(palhaço) como representante, fico feliz em poder colaborar com o desenvolvimento Cultural da sociedade paulista, ainda que indiretamente, afinal faço Ciências Contábeis.

Com o inicio do estágio comecei a refletir sobre mim, e sobre o estágio da minha vida atual...,
me sinto mais .... Madura( como vocês puderam ver no vídeo do post anterior, kkkk) muito madura, tenho me sentindo mais... EU, sim... pode parecer muito louco, mas tenho me encontrado mais dentro de mim, tenho me aceitado como sou, e tentado melhorar, até meus pais tem me reconhecido, minha mãe até sabe que curso eu faço, e até me pergunta sobre as provas.... por mais normal que isso poça parecer pra mim é surpreendente. Com meu pai as coisas são mais sossegadas, mas até com ele sinto uma melhora, somos mais honestos um com o outro, sem ilusões nem mentiras e isso é muito bom.

Minha melhor amiga, está cada vez Melhor (em muitos sentidos, não vou descrever agora firmeza...rsrs), e cada vez mais Amiga, somos cúmplices, nos ligamos pelas diferenças e é essa cumplicidade que nos une e isso é muito bom,...

e tem esse Cara aí....

...gosto dele de um jeito que nunca imaginei... e hoje essa é minha maior certeza, parece que já o conheço a anos e no estágio que estamos, começam as inseguranças... duvidas... mas, uma vez ouvi dizer que quando é de verdade não se tem duvidas. Como afirmei antes, a minha maior certeza é o que sinto, e o que sinto é muito bom, quanto as inseguranças... bom sou mulher e isso já está no meu DNA ... isso não é tão bom mas... no estágio que estou nem faz tanta diferença !






Por Cristina

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.




(Vinícius de Moraes)