quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Preciso


Preciso me organizar. Andei meio dispersa esses dias. Faltei à algumas aulas, não fiz minha atividades estudantis. No trabalho tenho estado perdida e meio em débito com minhas obrigações. Andei irritada e sem paciência com certos acontecimentos. Até minha gastrite resolveu atacar em dupla com minha "tpm'', me abalaram as estruturas físicas. O sono tem fugido de mim... e pensamentos inoportunos me entorpecem. Sem tempo para minhas alegrias perfeitas. Como tenho andado relapsa! Preciso ligar para alguns amigos e me desculpar por ter estado em falta. Deixei-me levar por uns prazeres mundanos. E não dei atenção ao que realmente interessa-me. A única coisa que fiz de útil, foi quitar minhas dívidas. E isso já me tranquiliza. Ah! Também levei minha irmã ao cinema... fazia um tempo que já não tinha tempo para curtí-la... meus sábados eram reservados, dedicados a investimentos infrutíferos. Meus entes tão especiais... sinto falta de minhas alegrias perfeitas... de minha "fada madrinha" tão sábia... tentou me alertar sobre passos tão incertos. Ignorei! Seus podres começam a aparecer, é sinal de que minha cegueira está melhorando. Sinto-me envergonhada por ter estado dispersa! Mas feliz por estar enchergando meus erros, seus erros e nossos erros.

3 comentários:

  1. Camilaaaaa!!!!

    Eu tenho uma borboleta!!!
    Ela é linda e formosa
    De dia dá piruetas
    De noite fica dengosa

    Eu tenho uma borboleta!!
    Ela é leve e dançadeira
    Tem dias que é bailarina
    Tem dias que sapateia

    Eu tenho uma bailarina
    Com asas de borboleta
    Um dia ela voa livre
    No outro ela se faz presa

    Eu tenho uma menina!!!
    Com um ar de bailarina
    É bela, leve e entonteia
    Dilata minha retina
    Quando diz que é borboleta
    E bate asas ligeiras
    Pois quer alcançar poeira
    Deixada por uma estrela
    Que em noites de lua cheia
    Despencou do céu faceira
    Deixando minha menina
    Borboleta-bailarina
    Com o olhar no céu de estrelas
    Que ilumina seu sonho
    De também ser uma estrela

    Amo minha borboleta
    Ela é a minha Estrela
    Ora brilha lá no alto
    Hora despenca Cadente
    O que mais me lisongeia
    É o brilho que minha estrela
    Deixa nos olhos da gente

    É brilho que sobressalta
    Delicado brilho quente
    Que aquece o ser premente
    Delata o que se sente
    E faz brotar a semente
    Da sempre-vida latente

    Eu tenho uma borboleta
    Que sonha em ser estrela
    Mas ficou presa na tela
    Nos traços e na rabeira
    De uma triste retina
    Que prendeu minha menina
    Sem liberdade, no frio
    Em cabos de fino fio
    De fibra que desconfio
    Ter ótica já por um fio

    Darei à minha menina
    Espelho que ilumina
    Seu andar de bailarina
    Pois em casulo ela fia
    O colorido das asas
    De borboleta arredia
    Que arremata com vida
    A vida que lhe desfiam


    Eu te amo!
    Eu te amo mais no domingo!

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  2. É pra você!!
    Minha Borboleta!

    "Onde Estivestes de Noite?


    Os planos...Há os planos meros e fúteis como o tempo que se perde com tantos...planos.
    Os sonhos? Que te dizem os sonhos se engordas em profundo sono?
    E, ao acordar, há que se por em comum, pois o pôr em comum é miserávelmente necessário aos que não ensimesmam-se.
    Sim!!! Ensimesmar-se é arte abstrata e crua para além do que somos. Há que se ver-se desnudo, mas a nudaz...Ah!
    A nudez assusta diante da visão do monstros que agigantam ao tempo que contraem...
    Há que se despojar dos medos pois estes...nos colocam em finos fios de cobre frio.
    Não há fios...É mentira!
    Não há fios!
    Há passagens estreitas que insuportam sinestesia larga e densa como a sombra da nuvem que a chuva anuncia. Pois que se alaguem as ruas e que saiam todos "singin in the rain" porque chorar não convém.
    E no dia seguinte...Que o sol pinte a tela luminosa e circulante do astro que reina...
    E que reine o astro no futuro do passado!
    Passado de olhar preso em tela solitária e triste, iluminada por estreitos cabos de cega fibra.
    Há um fio?
    Oh! Enganei-me!!
    Há um fio...
    Um "fino frio no rio sombrio..."
    Cecília disse! E tem razão...
    Mas minha borboleta não quer o rio... Quer o jardim no canto da tela, pois nele - no jardim -há uma flor única que ela divide com um beija - flor.
    E o beija flor?
    É liiiinnndddoooo...
    É breve como o bater de asas que permite o beijo.
    E o mundo?
    Gira na velocidade dos voos descompassados.
    Pudera...
    A borboleta tem mais delicadeza...

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